terça-feira, 8 de julho de 2008

CVP em acção: Grande incêndio em Lisboa



Chamas alvoroçam noite lisboeta

Incêndio em prédio devoluto da Avenida da Liberdade fez temer o pior

Um incêndio que deflagrou este domingo, cerca das 23h15, num prédio devoluto situado no nº 23 da Avenida de Liberdade, em Lisboa, fez temer o pior. As chamas atingiram enorme intensidade e alastraram para um dos prédios contíguos na mesma artéria - o nº 21 - e ameaçou outro nas traseiras, já na Calçada da Glória, Nº 6. O fogo foi dado por circunscrito pelos bombeiros pouco depois das 02h00 e controlado já depois das 03h00, mas o rescaldo prolongou-se pela madrugada.

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Um incêndio deflagrou com grande intensidade na noite deste domingo no nº 23 da Avenida da Liberdade, em Lisboa, a 50 metros do elevador da Glória. As chamas atingiram rapidamente os seis pisos do prédio e passaram para o interior de um edifício vizinho (nº 21), chegando também a ameaçar o número seis da rua da Glória.

O prédio onde começou o incêndio estava devoluto e parcialmente emparedado, mas o número 21 encontrava-se habitado e os moradores foram retirados das suas habitações e levados para o cinema São Jorge, onde também se alojaram habitantes de outros prédios vizinhos, num total de mais de uma centena de pessoas.

A Avenida da Liberdade foi cortada ao trânsito. O fumo chegou às Amoreiras e as chamas eram visíveis do alto de Monsanto.

Concentraram-se no local, a combater as chamas, mais de três dezenas de viaturas de bombeiros e mais de uma centena de homens de várias corporações da Grande Lisboa.
Envolvidos no apoio à população estiveram também elementos do INEM e da Cruz Vermelha Portuguesa.



O fogo foi formalmente declarado controlado perto das 03h30.

Câmara de Lisboa vai abrir inquérito

O presidente da Câmara de Lisboa anunciou entretanto, no local, que a autarquia vai abrir um inquérito às causas do incêndio.

"A Câmara Muncipal de Lisboa vai abrir um inquérito às causas deste incidente", anunciou António Costa poucos momentos após os bombeiros terem declarado o fogo dominado.

Segundo o presidente da autarquia, a Câmara de Lisboa vai iniciar os trabalhos de vistoria "para perceber se é preciso escorar a fachada (do número 23, onde começou o incêndio) ou efectuar qualquer trabalho para segurar o edifício".

Para António costa, "foi feito o essencial para evitar uma catástrofe".

"Agora vamos fazer uma recolocação dos meios no terreno", disse ainda.

in.: www.sic.pt
Com Lusa

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