quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Notícias: Delegação Local de Setúbal assaltada


Instalações da Cruz Vermelha vandalizadas

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Ladrões levaram computador de apoio à Linha 144

A delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, no largo da Misericórdia, foi assaltada. Os gabinetes foram virados do avesso e das gavetas “voaram” cerca de 500 euros. O único computador furtado foi o de apoio à Linha 144, e os casos sociais lá guardados só não se perderam porque os técnicos faziam as cópias dos relatórios.

Teodoro João

red.teodoro@osetubalense.pt

Na manhã de anteontem, agentes da PSP e inspectores da Polícia Judiciária estiveram nas instalações da delegação setubalense da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), sita no largo da Misericórdia, na tentativa de encontrar vestígios tendentes a descobrir a autoria do assalto, perpetrado durante o fim-de-semana.

Segundo o presidente desta delegação da CVP, o assalto terá ocorrido, provavelmente, na madrugada de domingo e “pela porta principal”, com frente para o largo da Misericórdia. Já a saída dos meliantes terá acontecido pela porta lateral, na rua da Velha Alfândega.

“Todas as secretárias dos gabinetes administrativos, médicos e até o salão nobre, foram revirados do avesso,” explicou ao nosso jornal o coronel Pontes Miquelina, que calcula entre “400 e 500 euros” o dinheiro furtado. “Até as pequenas moedas de cêntimo desapareceram das gavetas,” acrescenta.

O responsável pela delegação sadina da Cruz Vermelha Portuguesa assegura que o único computador furtado foi aquele que tinha ligação directa com a Linha 144, na sequência de um recente acordo celebrado entre a Segurança Social e a Cruz Vermelha Portuguesa, e que pretende o desenvolvimento de acções de apoio e encaminhamento das situações de emergência social da Linha 144.

Diga-se que a Linha Nacional de Emergência Social 144 visa dar resposta a pedidos de emergência social, destinada a ajudar vítimas de violência doméstica, crianças ou jovens em perigo e sem-abrigo em situações de abandono.

Todas as chamadas para a Linha 144 vão directamente para a central da Segurança Social, em Lisboa, onde uma equipa constituída por técnicas superiores da Segurança Social procedem à triagem das situações e, de acordo com a especificidade e localizações das mesmas, fazem o encaminhamento para as equipas distritais de emergência.

Zélia Carriço, coordenadora da equipa de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa assegurou a «O Setubalense» que os dados informáticos contidos no computador furtado, “não se perderam totalmente”, justificando possuir um “suporte em papel, precisamente por uma questão de segurança.” Sobre o porquê de ser aquele o (único) computador furtado, a técnica atribui ao facto de “se tratar de um modelo recente.”

Aquela responsável adiantou, entretanto, que no mês de Novembro (início de actividade), Setúbal registou 18 casos; em Dezembro, 17 situações, e apenas no primeiro dia deste novo ano, 5 casos.

“Em primeiro lugar estão situações de violência doméstica, seguido de situações de sem-abrigo e de crianças/jovens em risco,” salientando que o distrito de Setúbal encontra-se na terceira posição relativamente ao maior número de situações denunciadas, depois dos distritos de Lisboa e Porto.


in.: www.osetubalense.pt

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