quarta-feira, 29 de abril de 2009

Noticias: Gripe Suína/Mexicana - Informação Federação Internacional Cruz Vermelha

Federação Internacional da Cruz Vermelha:
A erupção do surto de Gripe Suína é “uma situação de imediata e séria preocupação”


O confirmado surto de Gripe Suína no México, e os casos declarados nos Estados Unidos da América, Canadá, Brasil, Reino Unido, França, Espanha, Israel, Austrália e Nova Zelândia constituem uma séria preocupação para a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV). A FICV partilha da análise da Organização Mundial de Saúde segundo a qual existe um potencial para que a gripe suína evolua para uma pandemia global, afectando uma área geográfica global muito maior.

“Esta é uma situação de imediata e séria preocupação”, refere Bekele Geleta, Secretário Geral da FICV, “As nossas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, apoiadas por especialistas em saúde da FICV e trabalhando proximamente com os governos a um nível nacional, encontram-se em alerta global. Não iremos poupar recursos para atacar esta ameaça.”

No México, o país mais afectado até agora, a Cruz Vermelha Mexicana colocou os seus voluntários de 486 Delegações em alerta máximo, trabalhando em conjunto com as autoridades para limitar a disseminação da doença.

A rede mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho investiu maciçamente nos últimos anos na preparação para pandemias e fornece uma sólida base ao nível comunitário para a expedição de alertas críticos e acções. Trata-se de um contributo chave para uma resposta devidamente coordenada ao nível local, em linha com as prioridades globais, bem como com as práticas e as recomendações existentes a nível nacional.

Adicionalmente, a Federação Internacional tem a capacidade de rapidamente mobilizar voluntários devidamente treinados baseados nas comunidades em risco, o que consiste numa capacidade vital quando se lida com ameaças pandémicas. “Neste momento encontramo-nos em alerta máximo”, de acordo com Dominique Praplan, responsável pelo Departamento de Saúde da Federação Internacional em Genebra, “e estamos a preparar-nos para todas as eventualidades.”

“O melhor cenário neste momento seria se as epidemias fossem restringidas ao nível nacional, o que diminuiria a possibilidade de uma pandemia global. O pior cenário consiste na transformação da epidemia numa grave e potencialmente fatal pandemia. Se isto ocorrer”, segundo Praplan, “a FICV irá aplicar toda a sua energia e o empenho e competência dos seus recursos para se juntar a um esforço global.”

Se a ameaça de pandemia se destina a ser efectivamente reduzida isso exige o trabalho em parceria da comunidade internacional. A Federação Internacional trabalha em estreita coordenação com a Organização Mundial de Saúde, diversas Agências das Nações Unidas e com o Comité Internacional da Cruz Vermelha ao nível regional e global, garantindo uma abordagem complementar.

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