sexta-feira, 8 de maio de 2009

CVP em acção: Incêndio urbano em Santo António. Intervenção CVP Madeira

Incêndio na cave de um edifício em Santo António
Moradores evacuados e veículos destruídos.




Um curto-circuito numa viatura estará na origem de um incêndio na cave de um edifício de moradias, ontem, de madrugada, na Avenida da Madalena, em Santo António, confirmou JM junto da Polícia Judiciária. Os prejuízos são consideráveis, tendo em conta que foi registada a destruição de uma viatura automóvel e de grandes danos numa segunda, assim como na perda total de uma moto 4 e de uma moto normal. Nos prejuízos contam-se ainda uma parte das condutas e de outros equipamentos inerentes ao prédio instalados na zona afectada.
De acordo com Ricardo Silva, coordenador da PJ, as conclusões preliminares no âmbito da intervenção de inspectores desta força de investigação no local, indicam a não intervenção de terceiros na origem do incêndio, explicando que “na averiguação realizada tudo aponta para um curto-circuito na área do motor de um automóvel que ficou totalmente destruído pelas chamas”.
Na acção de combate ao fogo, detectado pouco depois das 3 horas, estiveram envolvidos três dezenas de elementos das duas corporações de bombeiros do Funchal, assim como da Cruz Vermelha Portuguesa, apoiados por cerca de seis viaturas de combate a incêndios e de cinco ambulâncias. O comandante dos “Municipais do Funchal” que esteve a coordenar as operações, confirmou a mobilização de todos os meios possíveis para o local, quer dos BMF quer dos BVM, e da Cruz Vermelha Portuguesa, sendo que “numa primeira intervenção foi feita a evacuação das pessoas do edifício, algumas delas pelas escadarias e outras pelas varandas com o recurso à auto-escada, para uma questão de segurança e para possibilitar os trabalhos dos bombeiros”. De referir que uma das pessoas foi encaminhada para o hospital por intoxicação de fumos e outras por agravamento devido a problemas asmáticos.
“Apesar de algumas dificuldades para entrar na cave do edifício devido à grande acumulação de fumos e à visibilidade nula, essa situação foi ultrapassada e foi possível circunscrever o fogo à área da cave sem colocar qualquer risco ao próprio edifício”, referiu Nelson Bettencourt, adiantando que duas horas depois os trabalhos de rescaldo e de ventilação estavam praticamente concluídos.
Por parte dos BVM foi importante a presença no local de uma câmara térmica, única na Região, segundo fonte desta corporação, própria para detectar as fontes de calor na referida cave onde tudo se tornou escuro e com muito fumo.
Por seu lado, a Polícia de Segurança Pública montou um dispositivo de segurança à volta do prédio com vista a facilitar a intervenção dos meios de socorro.

in.:www.jornaldamadeira.pt

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