quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

CVP em acção: Queda ao Rio Mondego. Intervenção CVP.



Uma mulher que aparentava ter entre 70 a 80 anos foi ontem à tarde resgatada inconsciente do Rio Mondego, junto à Estação Nova, por uma equipa de mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra.


O alerta aos bombeiros ocorreu às 14h10 e dava conta de um corpo a flutuar no Rio Mondego.

Os bombeiros referiram que a mulher não trazia qualquer documento, desconhecendo-se a sua proveniência. Aparentemente, não apresentava sinais de violência, segundo a mesma fonte.

O INEM disse que a mulher, que aparentava ter mais de 70 anos, caiu ou ter-se-á atirado ao rio, desconhecendo-se as circunstâncias exactas como tudo aconteceu. De acordo com a mesma fonte, a médica presente no local conseguiu recuperar o pulso da mulher que foi transportada aos Hospitais da Universidade de Coimbra com prognóstico considerado muito reservado.

Segundo o Gabinete de Comunicação dos HUC a mulher encontrava-se ontem à tarde na sala de emergência médica com prognóstico reservado.

Os Sapadores compareceram com seis elementos (três dos quais da equipa de mergulho) e três viaturas e os Voluntários com três elementos e uma viatura. Ao local deslocou-se ainda uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa com três elementos e a Viatura Médica de Emergência (VMER).

in.:www.diariocoimbra.pt

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Reportagem: A História da Cruz Vermelha em Ponta Delgada.

História e Património: Sérgio Rezendes: A Delegação da Cruz Vermelha em Ponta Delgada: o dever de memória aos pobres e indigentes

28 Dezembro 2009 [Cultura]

Falar sobre os primórdios da Delegação da Cruz Vermelha em Ponta Delgada, será abordar uma época difícil de imaginar para os contemporâneos: não existiam Centros de Saúde; as pharmácias eram escassas e tecnicamente longe da actualidade. Hospitais, apenas os das Misericórdias (muito limitados em termos técnicos, humanos e mesmo científicos) para centenas de milhares de pessoas cujos hábitos de higiene e limpeza eram uma utopia. Desta realidade, a que se deverá juntar a falta de vacinação (estava-se a dar os primeiros passos) entre inúmeros outros aspectos, facilmente se poderá constatar a “passagem” rotineira de pestes e epidemias por estas ilhas, independentemente da sua natureza. Contudo, falar desta delegação será ter que falar obrigatoriamente da maior e mais antiga Organização Não Governamental do planeta, nascida no campo de batalha e com um grito de alerta à profunda desumanização que em meados do século XIX caracterizavam uma Sociedade Ocidental em convulsão.

A Cruz Vermelha: o movimento internacional

As origens do Movimento remontam a 1859, quando o suíço Henry Dunant assistiu à sangrenta Batalha de Solferino e rapidamente reuniu as mulheres das aldeias mais próximas para que prestassem auxílio humanitário às vítimas do combate1. Após publicar a sua “Recordação de Solferino” em 1862, Henry Dunant propôs algumas soluções políticas e lançou o repto para a criação de sociedades nacionais de auxílio humanitário, chamando a atenção da necessidade de serem respeitadas em tempo de guerra um conjunto mínimo de regras, uma delas o apoio aos próprios soldados.
Em resposta ao convite do Comité Internacional de Socorros a Feridos, futuro Comité Internacional da Cruz Vermelha, especialistas de 16 países reuniram-se em 1863 para adoptar as dez resoluções que formaram a Carta da Cruz Vermelha. Ficaram definidas as funções e os métodos de trabalho para socorro a feridos, assim como o seu símbolo. A Conferência Diplomática de 1864 daria lugar ao nascimento do Direito Internacional Humanitário, concertado na I Convenção de Genebra. As instalações médicas militares, os veículos e o pessoal sanitário deviam ser considerados neutros e deste modo protegidos. Este primeiro convénio foi-se adaptando às diferentes circunstâncias que as novas formas de combate iam impondo até chegar à última Convenção de Genebra em 1949.

O caso Português

Em 26 de Maio de 1868 foi criada a pedido de vários notáveis, a Comissão portuguesa de Socorros a Feridos e Doentes Militares em Tempo de Guerra, pelo Ministério dos Negócios da Guerra, seguindo o «Comité International de Secours pour les Militaires Blésses», à semelhança do que sucedia em vários países europeus. Contudo, a sua actividade remonta a 1865 sob a forma de uma comissão provisória. Como consequência do falecimento dos elementos da comissão fundadora e da apatia que se gerou, o projecto renasce já em 1887 sob os auspícios dos Ministérios da Guerra, Marinha e do Ultramar, com a designação de Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha. Com sede em Lisboa, tem como missão o socorro a militares feridos e doentes em tempo de guerra, sem distinção de culto, nacionalidade ou ideais políticos. Conforme previsto pelo Congresso de Genebra, deveria juntar-se à acção dos serviços militares de saúde das sociedades similares quando em contexto bélico. O seu símbolo: igual para todas, pelo que passaria a constar nas Instruções para exercícios de quadros do Exército, nas suas formações sanitárias.
Contudo, em tempo de paz teria uma missão diferente fora da esfera militar. Desde a sua fundação em Portugal que é planeada a abertura de delegações em Lisboa e Porto, assim como nas sedes de concelhos2. Para além do combate à extrema miséria que se vivia no país, deveria em situações de calamidade pública promover à organização de socorros. Numa época em que as Sociedades da Cruz Vermelha florescem em todos os países evoluídos da Europa, excedendo as expectativas, a Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha organiza e executa todo o serviço sanitário da expedição militar enviada a Moçambique em 1891, sendo louvada por EI-Rei D. Carlos. No contexto da sua missão, fica claro o facto dos voluntários correrem os mesmos riscos que os militares.
Do contexto filantrópico de inícios do século XX resultaria a II Convenção de Genebra (1906) reconhecendo os princípios sagrados da protecção contra o saque e maus-tratos; cuidados e tratamentos indiferenciados; respeito pelos mortos e cuidados para com a sua inumação, assim como a obrigatoriedade de identificação e guarda dos objectos pessoais. Equipara-se já, sob determinadas condições o pessoal das sociedades de socorros ao pessoal sanitário militar e restringe-se quando possível, o desvio de material e estabelecimentos sanitários para outros fins. Em guerra deveria-se adoptar sempre providências tendentes a suavizar os sofrimentos dos feridos em combate e proteger os inválidos, mulheres e crianças ainda em território inimigo, contra os males e desgraças. Todos os seus actos deveriam estar subordinados à caridade, não distinguindo amigos, inimigos e indiferentes entre os que sofrem, acudindo a todos com igual amor e solicitude.
Esta instituição deveria corresponder-se regularmente com o Comité International de Seccours aux Militares Blésses e usar de todos os meios possíveis para aumentar a sua receita e abastecer os seus depósitos. Com a incumbência de propagandear os seus princípios humanitários em conferências públicas, tornava-se igualmente responsável pelo ensino de primeiros socorros, não só a enfermeiros para serviço de campanha, como a agentes de polícia, bombeiros e marítimos.
A jovem República Portuguesa encarou a ratificação da II Convenção de Genebra em 1911 como um compromisso internacional e a CVP como uma forma de reforço do prestígio nacional. Em 1912 a bandeira e braçal da Convenção de Genebra são considerados insígnias militares, exclusivas dos serviços militares de saúde de terra e mar e da Sociedade. O pessoal das ambulâncias, hospitais e formações sanitárias da Sociedade Portuguesa da CV é equiparado aos militares do Serviço de Saúde milicianos em tempo de guerra e regular-se-iam em concordância com os estatutos do serviço de saúde em campanha, exercendo a sua missão onde superiormente o Ministro da Guerra determinasse.

O caso açoriano e a delegação de Ponta Delgada

Com a requisição das embarcações alemãs surtas nos portos de Ponta Delgada e Horta, em Fevereiro de 1916, e perante a subsequente declaração de guerra a Portugal, iniciou-se a concentração dos súbditos alemães nas três grandes ilhas açorianas. Considerados prisioneiros de guerra, acabariam por serem reunidos em um único depósito na ilha Terceira, em Agosto de 19163.
Em 17 de Abril desse ano (ainda antes da ordem de reunião), seria oficialmente reconhecida a Comissão Portuguesa de Prisioneiros de Guerra, tutelada pela Comissão Central da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha. Perante a sua recolha, em S. Miguel e Terceira foram nomeados representantes para assegurar a correspondência postal entre as famílias desunidas; acompanhar a execução das resoluções da Conferência Internacional de Washington de 1912 e identificar os concentrados junto da comunidade internacional na procura de familiares. Ao nível popular, uma subscrição pública com ramificações na diáspora mostra-nos a quão caridosa era a sociedade da época para com a Cruz Vermelha Portuguesa.
No que concerne aos seus Postos de Socorros, este espírito benemérito e espontâneo, aliado a uma vontade de auxiliar e desenvolver estruturas até então inexistentes levaram à abertura de uma delegação em Angra do Heroísmo (1917) e em meados de 1918, na cidade de Ponta Delgada. Seria o resultado da vontade de um grupo de notáveis da terra4 em auxiliar na luta contra a pobreza, a que se deverá aliar uma mentalidade sanitária paupérrima em grande parte responsável por inúmeras calamidades públicas que afligiam rotineiramente a população.
A primeira reunião da Direcção da Delegação de Ponta Delgada da Cruz Vermelha, realizou-se no dia 21 de Junho de 1918, às 21 horas no Club Michaelense. Presidida pelo Dr. Luís de Bettencourt de Medeiros e Câmara, congregou cidadãos civis e militares. À procura de uma sede física, esta 1ª direcção preocupa-se com a aquisição de sócios, donativos e material hospitalar. Em pleno final da I Guerra Mundial, o perigo de uma futura requisição militar acabaria por favorecer a cedência da casa da Condessa da Silva para Posto de Socorros da Cruz Vermelha naquela cidade. Recebida a 15 de Setembro, de imediato seria solicitado ao General Simas Machado, o Alto-comissário da República nos Açores, a necessária ajuda militar para as obras de beneficiação. Os militares destacados para as obras acabariam por dar entrada não como operários mas sim como doentes por se encontrar saturadíssimo o Hospital da Misericórdia de Ponta Delgada. Estava-se em plena expansão da gripe pneumónica “espanhola” (actualmente conhecida por H1N1) nos Açores. O posto de socorros da Cruz Vermelha em Ponta Delgada, com condições incipientes, transforma-se em enfermaria militar, chegando mesmo a receber alguns pacientes civis5. Como um azar nunca vem só, em pleno contexto da epidemia desenrola-se a poucas horas de Ponta Delgada o heróico combate naval entre o caça minas Augusto de Castilho e o submarino alemão U. 139, pela defesa do paquete S. Miguel, a navegar rumo a esta cidade com 206 passageiros civis. Também no apoio aos sobreviventes a delegação desta cidade teria uma palavra a dizer.
Uma vez terminada a Grande Guerra, a temível “espanhola” e “desinfectado” o edifício, a 31 de Maio de 1919 fez-se a abertura oficial do Posto de Socorros aos pobres e indigentes (e não aos ricos, como várias vezes seria referido), com médico e enfermeiro e algum escasso mobiliário. Contudo a sua acção não se faria sentir apenas ao entrar da porta. Testa-o um telegrama recebido cerca de um ano depois: (...) Peço encarecidamente alguns socorros epidemia San Jorge (...)6. Nova peste grassava naquela ilha, tendo a delegação da Cruz Vermelha Portuguesa em Ponta Delgada prestado apoio financeiro em virtude das escassas comunicações. As diligências tomadas permitiram o auxílio a mais de 1000 pessoas. Em idêntica situação encontrava-se a ilha das Flores, à qual por falta de transporte, nenhum apoio foi possível prestar. Outros exemplos em contextos de calamidade pública serão o sismo do Faial de 1926, o grave acidente no Pisão em 1922 e no isolamento de famílias contaminadas com varíola em 1921.
Nesse ano, a casa que albergava o Posto de Socorros seria entregue por solicitação do seu proprietário e a sua direcção, por motivos desconhecidos, extingue-se provavelmente em 1924/25. Em 1927 renasceria por intermédio de uma comissão de militares e civis, e em finais do mês de Julho de 1930 assumiria o actual Posto de Socorros situado na Rua do Melo. Iniciava-se uma nova fase de trabalho voluntário, agora com muitos médicos notáveis da terra, em prol dos chamados “pobres da Cruz Vermelha”.
O registo de consultas entre 1928 e 1931 confirma o atendimento a 1230 pessoas com diferentes patologias. As principais doenças identificadas nesta fase e até inícios de 1940 são actualmente características dos países ditos de 3° mundo. É possível identificar patologias de medicina geral e de cirurgia, o que realça a conjugação ao tempo do médico, simultaneamente cirurgião. Temos a predominância de doenças relacionadas com os hábitos de higiene e limpeza, como por exemplo, a Sífilis, os Vermes ou a Enterite. Doenças como a Anemia, Astenia e Abcesso são demonstrativas de uma sociedade mal nutrida, relacionando-se neste caso em especial, os cuidados perinatais no que concerne ao género feminino.
Da sua actividade regular até 1948, poderão relevar-se os seguintes serviços: consultas médicas, vacinação, tratamentos diversos e transporte de feridos e doentes. Tem um importante papel no que diz respeito à vacinação e na medicina aplicada, especificamente ao sexo feminino. Em 1937 seria criado um serviço clínico de Assistência Maternal, desde gestante até recém-nascido, assim como de serviço social à família. Em 1940, o especialista em doenças infantis, Dr. Ernesto Macedo, iniciaria um serviço específico de consulta a crianças pobres.
Durante a II Guerra Mundial, a delegação da Cruz Vermelha em Ponta Delgada manteria a sua actividade normal, assistindo a cerca 43.000 situações indigentes entre 1939 e 1943. Da sua acção destaca-se o apoio a náufragos, difusão dos estatutos e tratamento a dar a prisioneiros de guerra; procura de familiares e soldados nas áreas ocupadas e apoio às solicitações internacionais para os prisioneiros em campos de concentração. É bastante provável que estivessem também preparados para apoio à população civil na eventualidade da guerra chegar aos Açores. Para além dos serviços já referidos, alargaria a sua área a um conjunto de tratamentos gratuitos, dos quais se destacam pequenas operações, extracção de dentes, especialidade em estômago e intestinos, assim como internamentos.
Em 1946, seria a sua composição completamente reestruturada a nível nacional, uma vez que “após (...) esforço aturado (…) encontrava-se (…) em grave crise interna (...) e os seus estatutos um (...) amontoado de disposições fragmentárias que se contradizem e atropelam (...)7. Passa pois a ficar completamente doutrinada pelo Estado Novo, situação que só seria decididamente revogada em 1991.

O papel da mulher

Numa sociedade de mentalidade tipicamente masculina em que os direitos femininos nem eram equacionados, a Cruz Vermelha Portuguesa coloca a mulher em questões estatutárias ao nível masculino, logo em 1868. Se tivermos em conta que os movimentos femininos apenas se iniciam em finais do século XIX, este estatuto será provavelmente em questões legais, pioneiro em Portugal, à semelhança do que aconteceu a nível internacional. A sua equiparação no Exército Português efectua-se por intermédio da Cruzada das Mulheres Portuguesas (1916), uma sociedade de socorros voluntária, autorizada a proceder ao levantamento, transporte e tratamento de feridos e doentes, quer em tempo de guerra, quer de paz, bem como à organização e administração de formações e estabelecimentos sanitários. Terminada a Grande Guerra, as voluntárias da CVP seriam responsáveis pela abertura de um Hospital e de um instituto destinado à reeducação dos mutilados de guerra com vista à fisioterapia ou reeducação profissional. O uniforme, decretado em 1913, previa o armamento dos seus elementos, com destaque para o uso de espada por parte dos equiparados a Oficial, regalia retirada em 1917, quando não pertencessem às fileiras militares. O momento mais marcante da associação entre ambas as instituições será provavelmente marcado pelo ano de 1921, ano em que é previsto o direito, quando fardado e mesmo em tempo de paz, às continências e honras militares em uso no Exército.
No caso específico de São Miguel, e decorrido pouco mais de um mês após a realização da 1ª acta, a cedência de uma das moradias por parte da Condessa da Silva marca o inicio de uma relação extremamente próxima e salutar entre a Cruz Vermelha e as damas micaelenses. A pedido do Presidente da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, seriam chamadas as Damas da Cruz Vermelha em virtude do surto epidémico em finais de 1918. Das cerca de duas dezenas, apenas puderam acudir três. Seriam agraciadas com (…) a Medalha de Louvor da S.P. da C. V., pelos relevantíssimos serviços prestados (...) no Hospital Civil desta cidade, por ocasião da gripe pneumónica (…)8, tornando-se provavelmente nas primeiras mulheres micaelenses a serem condecoradas.
Desde início que são as responsáveis por vários eventos em beneficio da CVP, como por exemplo, concertos e recitais no Liceu de Ponta Delgada; venda de poesias; torneios desportivos; Festas da Flor; Batalha da Flor; festas militares e festejos ou mesmo projecções cinematográficas no Coliseu Avenida. Como sócias, revelavam-se generosas, citando-se por exemplo o caso da Condessa Jácome Correia. A aceitação social? Enorme. As suas primeiras sessões revelam, para além da entrega de diversos donativos oriundos de particulares e instituições, casos mais pertinentes como o Almirante O.H. Dunn; a Câmara Municipal de Ponta Delgada; o Social Sport Club, a fabrica de Tabaco Micaelense e a Caixa de Crédito Micaelense.

Em resumo…

Após o fim da II Guerra Mundial, o enquadramento a que a delegação foi sujeita apenas permite entender que continuou a ter um papel muito relevante junto da população micaelense. Futuros trabalhos sobre a II metade do século XX poderão pôr em destaque a sua acção, principalmente ao nível da vacinação. Com a revolução de Abril e a Autonomia Constitucional pós 1976, as melhorias sociais tornar-se-iam por demais evidentes, recaindo a tradicional e voluntária missão da delegação sobre uma série de organismos sobejamente conhecidos. Perante novos desafios, a Delegação de Ponta Delgada readaptou-se, procurando dar resposta a uma nova sociedade e encarando o futuro com optimismo, porque os seus ideais cada vez mais vingam numa sociedade que tende a desumanizar-se, destacando-se neste contexto as verdadeiras boas vontades.
A prova estará nas parcerias a dois patamares, a primeira das quais no que concerne às instituições governamentais, nomeadamente ao nível da enfermagem (cujo serviço da CVP é permanente ao longo do ano) e de apoio em caso de emergência. A um segundo nível com instituições de carácter privado, como o Grupo Marques ou Modelo/Continente, neste último caso numa campanha especialmente dirigida à terceira idade e que permitiu distribuir 10 camas articuladas (só este ano), para além de inúmero material de conforto, melhorando de forma significativa o bem estar a cerca de 100 pessoas necessitadas.
Uma última palavra, mas não menos importante para os nossos sócios, que continuam a prestar um valioso auxílio anónimo, sem olhar a retorno. Eles, e todos os nossos importantes beneméritos, como por exemplo o Grupo Bensaúde; as organizações Cofaco; o Baniff, a Auto Viação Micaelense, a Fábrica de Tabaco Estrela, entre mais, servem de estímulo para continuar com uma tarefa que muitas vezes não é compreendida por aqueles que não sentem (ou vivem) os problemas que diariamente nos chegam à porta. Esperemos que este exemplo desperte o sentido solidário a outras instituições.
Contudo o espírito filantrópico de meados do século XIX subsiste para além da Cruz Vermelha. Ele está no espírito de todo aquele que procura fazer o Bem ao próximo. Neste contexto gostaria de enviar uma palavra de reconhecimento e estima pessoal às equipas de Ortopedia e Fisioterapia do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada, pelo seu profissionalismo e Humanismo na sua contínua e difícil tarefa, sempre dentro do espírito defendido por Henry Dunant. A todos um Bem-haja e votos de umas excelentes festas e um pródigo Ano Novo.


* Mestre em Património, Museologia e Desenvolvimento
srezendes@hotmail.com

*Vice-presidente da delegação da Cruz Vermelha em
Ponta Delgada

(Endnotes)

1 Essa batalha foi travada no norte de Itália, entre o Exército imperial austríaco e as forças aliadas da França e da Sardenha e da qual resultaram 40 mil vítimas mortais.
2 Um ano antes de deflagrar da I Guerra Mundial esperava-se que a rede de delegações cobrisse todo o império português.
3 O Depósito de Concentrados Alemães, instalado na fortaleza de São João Batista, funcionaria entre Maio de 1916 e Novembro de 1919.
4 Desde pelo menos 1914 que diversas freguesias em São Miguel realizavam eventos de apoio à CVP. A ideia de abrir uma delegação era já um sonho com alguns anos.
5 Dos 141 soldados hospitalizados devido à epidemia, faleceram 13.
6 Delegação da CV em Ponta Delgada, Copiador de correspondência expedida entre 1918 e 1924.
7 Ordem do Exército n.º 8, Decreto n.º 36.066 de 28 de Dezembro de 1946, p.401.
8 Delegação da CV em Ponta Delgada, Copiador de correspondência expedida entre 1918 e 1924.

Autor: Sérgio Rezendes


in.:www.correiodosacores.net

Links:Cruz Vermelha Portuguesa: Delegação Local de Pereira.

http://www.cvpereira.org/

CVP em acção: Acidente de viacção na EN 366. Intervenção CVP Aveiras de Cima.





"ACIDENTE NA ESTRADA NACIONAL 366 ENTRE AVEIRAS DE CIMA E ALCOENTRE ACIDENTE QUE ENVOLVEU DOIS PESADOS E UMA CARRINHA DE 9 LUGARES DO QUQL RESULTOU DOIS MORTOS E TRES FERIDOS GRAVES"
in.:www.youtube.com

CVP em acção: Mau tempo na Zona Oeste. Intervenção CVP Aveiras de Cima.

Na noite de 22 para 23 abateu-se por toda a zona oeste um fenómeno da Natureza que há muito não se visualizava.

Os ventos fortes derrubaram várias árvores de médio e grande calibre em vários Concelhos. No Concelho de Azambuja foi afectado, tendo a Unidade de Emergência de Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Aveiras de Cima, sido accionada no âmbito da Protecção Civil Municipal.
Não tendo sido das freguesias mais afectadas , os voluntários da Cruz Vermelha, acudiram a várias dezenas de chamadas a pedir ajuda, nas quais interviram o mais rápido que foi possível. Desde o corte de árvores, balizamentos de perigos, acidentes de viação, controlo e orientação da comunidade em diversos pontos das intervenções da Protecção Civil, etc...


in.:www.cvpaveirasdecima.blogspot.com

domingo, 27 de dezembro de 2009

CVP em Acção: Assalto acabou em morte. Intervenção CVP.

MORTO POR ASSALTANTES AO DEFENDER O ARMAZÉM DO AMIGO.


Um amigo e vizinho do proprietário de uma fábrica de reciclagem de cobre, situada em Alvre, Aguiar de Sousa, Paredes, morreu, ontem, sexta-feira, depois de ter sido agredido com uma pancada na cabeça por assaltantes que tentou travar.

A vítima, António da Rocha, 56 anos, até já tinha sido aconselhado pelo dono da Tritacobre Metais Lda., a não fazer nada - a não ser alertar as autoridades - caso se apercebesse de algum assalto. Isto porque, nos últimos tempos, já por diversas vezes a unidade de gestão e reciclagem de resíduos já tinha sido alvo da cobiça dos assaltantes, interessados no metal que conseguem revender a bom preço.

Ontem à tarde, por volta das 19.30 horas, no entanto, António da Rocha apercebeu-se, mais uma vez, de movimentações de estranhos no armazém da Tritacobre e a vontade de fazer qualquer coisa para evitar novo assalto foi mais forte do que os avisos do amigo. Acompanhado pelo filho e por um cunhado, António dirigiu-se para a fábrica.

"Eu entrei pela fábrica dentro e o meu cunhado ficou cá fora", conta, ao JN, o cunhado, Domingos Costa, ainda abalado pelo sucedido. E foi cá fora, à entrada, que António foi atingido na cabeça pelos assaltantes, com um objecto que não foi ainda determinado.

"Com a pancada que levou dificilmente podia ter sobrevivido. Quando cheguei junto dele já os ladrões tinham entrado no carro para fugir. Ele deitava muito sangue pela cara", recorda o cunhado.

António da Rocha tinha problemas cardíacos e, segundo familiares contaram ao JN, até tinha sido operado há relativamente pouco tempo, pelo que ainda não é possível medir o papel que este facto teve na sua morte.

Tudo aponta, no entanto, para que o ferimento da pancada tenha sido fatal, embora só a autópsia, que deverá ser realizada na próxima segunda-feira, vá esclarecer definitivamente a questão.

Os bombeiros de Cete e os socorristas da Cruz Vermelha Portuguesa ainda tentaram reanimar a vítima durante largos minutos, mas já nada puderam fazer.

Numa fase inicial, os militares da GNR de Paredes, que foi a primeira força policial a acorrer ao local, ainda chegaram a pensar que os assaltantes se encontrassem dentro das instalações fabris. As primeiras notícias do caso davam conta até de que teria havido um tiroteio entre populares e os intrusos.

A Polícia partiu do princípio de que os assaltantes estariam armados e, por isso, cercou toda a zona, para evitar a sua eventual fuga. Mas pouco depois, após uma vistoria ao local, concluíram que o grupo supostamente responsável pela morte de António da Rocha já tinha fugido.

Ao fim da noite de ontem, muitos moradores da zona começaram a afluir ao local, chocados com o que tinha sucedido. Também a família estava em choque profundo. "Foi uma injustiça, ainda por cima no dia em que é", disse, ao JN, um familiar. A investigação do caso passou já para a Polícia Judiciária.


in.:www.jn.sapo.pt

sábado, 26 de dezembro de 2009

CVP em Acção: Parto efectuado por CVP Macieira de Rates

Mãe deu à luz na ambulância



Três elementos da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Macieira de Rates, Barcelos, viveram, na madrugada da passada quarta-feira, a experiência ímpar de assistir a um parto, para mais consumado em plena ambulância.

José Carlos Fonte, Miguel Lima e Vera Sobrinho nunca tinham vivido semelhante momento: "intenso e pleno de simbologia. Foi o menino Jesus que nasceu com 24 horas de antecedência", enquadra Miguel Lima.

A chamada caiu na Cruz Vermelha, faltavam 20 minutos para a meia-noite. "Alertaram-nos que as águas já tinham rebentado e, quando lá chegamos, ainda conseguimos transportar a parturiente até à ambulância, tendo procedido à avaliação dos sinais vitais", explicam os voluntários de Macieira de Rates.

Por esta altura, já estava no local (Negreiros, Barcelos) a viatura médica, accionada pelo CODU que os voluntários da Cruz Vermelha haviam informado. "O médico ainda aconselhou a levar a parturiente para o hospital de Vila Nova de Famalicão que era o mais próximo. Mas, mal arrancamos, a senhora começou a sentir contracções mais fortes e a hora tinha chegado", adianta Miguel Lima.

O parto exigiu grandes precauções, porque o bebé tinha o cordão umbilical em volta do pescoço.

"Foi uma situação de grande expectativa, mas estava o médico connosco e sentimos maior tranquilidade. Depois, a mãe também foi muito cooperante e tudo correu bem", disseram os três voluntários ao JN.

Na Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Macieira de Rates não abundam as experiências de partos em ambulâncias, mas os bafejados pela inusitada vivência apontam os benefícios da ocorrência: "as pessoas têm, por norma, a noção que nas ambulâncias só acontecem coisas más, mas esta é a prova que também são locais de enorme felicidade".

O menino Rodrigo e a mãe, Vera Lúcia estão bem de saúde.


in.:www.jn.sapo.pt

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Notícias: Santarém. Recoha de Alimentos em Santarém. Apoio CVP Santarém.

Câmara de Santarém angariou quatro toneladas de alimentos para Banco Alimentar

A Câmara Municipal de Santarém recolheu quatro toneladas de alimentos na campanha de solidariedade que desenvolveu pelo segundo ano consecutivo e que se destinam a famílias carenciadas do concelho.

Vítor Gaspar, vereador com o pelouro da Acção Social, disse hoje à agência Lusa que, na sequência do apelo lançado há um ano pelo presidente da autarquia, Francisco Moita Flores, para que as empresas transformassem os presentes feitos à Câmara, por altura do Natal, em donativos para famílias carenciadas, a "campanha de solidariedade contra a fome" voltou a ter forte adesão.

Os alimentos recolhidos foram entregues ao Banco Alimentar de Santarém, que, segundo Vítor Gaspar, os irá agora distribuir pelas instituições do concelho que apoiam as famílias mais necessitadas.

Além dos donativos das empresas, de que destacou a JJ Louro, a Bonduelle e as Construções Pragosa, e do contributo de 2.500 euros em azeite feito pela Águas de Santarém, o vereador destacou a "generosidade muito grande" demonstrada este ano por inúmeros particulares que entregaram bens alimentares na tenda da Cruz Vermelha Portuguesa que foi instalada no início de Dezembro à porta dos Paços do Concelho.

Com o temporal registado na madrugada de hoje, a tenda caiu, mas nenhum dos alimentos se estragou, adiantou.

A campanha incluiu este ano, pela primeira vez, um apelo à entrega de brinquedos, donativos que se destinam a um novo projecto da Casa Solidária das Artes e Ofícios e que passa pelo desejo de ter presentes para dar às crianças utentes deste serviço camarário no dia do seu aniversário.

Dos cerca de 240 brinquedos recolhidos, metade usados, metade novos, parte serão distribuídos no Natal, reservando a autarquia os restantes, de forma a garantir que cada criança acompanhada irá receber um presente da mão dos pais no dia do seu aniversário, disse Vítor Gaspar.

"Queremos que o sorriso das crianças vá para os pais, por isso os presentes serão entregues através dos pais", acrescentou.


in.:www.ionline.pt

Notícias: Mau tempo na Madeira. Apoio CVP Madeira.

Devido ao mau tempo que tem assolado a Madeira nos últimos dias


A Grande parte destes serviços devem-se aos cortes de árvores por queda ou ameaça da via pública. Só no dia 22 acorreram a onze cortes de árvores, a começar pela Rua Conde da Alegria, em São Roque (18.23 horas), Avenida Arriaga (19.10), Pico Monte (19.20), Lombos Monte (19.55), Avenida Zarco (20.07), Curral dos Romeiros (20.32), Cancela, São Gonçalo (20.49), Rua da Pinheira (21.54), Estrada dos Marmeleiros (21.18), Rua Dr. Fernão de Ornelas (22.12) e na Estrada Velha da Camacha (23.19). No dia seguinte, quarta-feira, começaram pelo Bairro de Santa Maria (00.22 horas), Estrada do Curral dos Romeiros (00.39), Curral dos Romeiros (06.46), Rua Dr. Juvenal (08.03), Estrada da Fundoa (09.03), Estrada Luso-Brasileira (09.06), Caminho do Tanque, Monte (09.08), Beco do Chapeludo (10.52), Estrada Velha da Camacha (11.19), Pico Monte (11.41), Estrada Luso-Brasileira (12.18), Curral dos Romeiros (12.52), Beco do Lombo da Boa Vista (13.49), Cabeço dos Lombos, Monte (15.22), Estrada do Curral dos Romeiros (reconhecimento e derrocada de pedras e terras) (17.20), serviços que revelam o grande empenhamento dos bombeiros na incidência de queda de árvores. Os BVM informam que estiveram envolvidos nestas acções (26) 28 viaturas e cerca de 60 elementos. Isto, do lado dos BVM, já que outras dezenas de saídas para este tipo de serviços foram efectuados pelos “Municipais do Funchal”. Aliás, foi o serviço que mais empenhou os bombeiros nestes dias de intempéries, já que os terrenos ensopados pelas intensas chuvas provocam este tipo de ocorrências.
De referir que os BVM e os BMF, assim como a Cruz Vermelha Portuguesa, disponibilizaram ainda um largo dispositivo de prevenção para a ”Noite do Mercado”.

in.:www.jornaldamadeira.com

FELIZ NATAL...


O Blog CVP-EMERGENCIA deseja a todos, e principalmente aos Voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa, que, nas diferentes Unidades, nesta época também fazem SOCORRO...
um FELIZ NATAL.

Notícias: Banco de Recursos de Lagos. Apoio CVP Lagos.

Através da Rede Social, a Câmara Municipal de Lagos, em parceria com outras instituições, criou o Banco de Recursos “Lagos Solidário”.

Situada nas instalações da antiga Loja da Água, e cuja abertura oficial decorreu na tarde de terça-feira, esta nova valência surge no âmbito dos vários projectos que a Câmara Municipal tem desenvolvido sob o mote “Lado a Lado”.

De acordo com a autarquia, "sentiu-se a necessidade de criar uma estrutura que reunisse, num espaço único, materiais diversos, que possam ser cedidos, gratuitamente, à população mais desfavorecida do concelho".

Neste contexto, o Banco de Recursos “Lagos Solidário” tem como objectivo promover a criação de uma resposta integrada para comunidade lacobrigense mais vulnerável económica e socialmente, procurando atenuar as dificuldades e necessidades imediatas dos agregados familiares, através da distribuição gratuita de bens de espécie diversa.

Desta forma, e sob o lema “Seja solidário e ajude-nos a ajudar os outros”, o Banco de Recursos pretende ser uma resposta de proximidade, permitindo um melhor planeamento, sistematização e celeridade no trabalho em rede.

Para o presidente da Câmara Municipal de Lagos, Júlio Barroso, “é importante destacar o trabalho da Rede Social de Lagos e de todas as instituições que dela fazem parte, uma vez que é nesta “entidade” onde se criam as sinergias correctas para todos poderem ajudar”. Para o autarca “é importante assinalar esta cerimónia nesta altura do ano, em que procuramos reforçar os nossos sentimentos de solidariedade”.

Este projecto, que se enquadra na Rede Social de Lagos, será operacionalizado pela Delegação de Lagos da Cruz Vermelha Portuguesa, pela Associação Espírita de Lagos e pela Liga dos Amigos do Hospital de Lagos, com a parceria da Câmara Municipal.

O Banco de Recursos funciona de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 17h00, sendo que os materiais disponíveis para doar e receber no Banco deverão ser essencialmente material didáctico, roupas, calçado, produtos infantis, electrodomésticos de pequeno porte e material ortopédico, entre outros.

No final da cerimónia os convidados visitaram ainda as futuras instalações do refeitório social “O Farol”, cuja entrada em funcionamento está prevista para breve. O espaço irá funcionar perto das antigas instalações da Câmara Municipal de Lagos.

in.:www.regiao-sul.pt

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Notícias: CVP Angra Heroísmo necessita de novas instalações.

O banco de roupa da Delegação de Angra do Heroísmo da Cruz Vermelha Portuguesa está a rebentar pelas costuras. Octávio Teixeira, comandante da Unidade de Socorro, considera urgente a aquisição de um espaço com condições próprias para o arrumo de centenas de peças de vestuário e calçado que são diariamente doados.

Chegam todos os dias ao banco de roupa da Delegação de Angra do Heroísmo da Cruz Vermelha Portuguesa (CVPAH) peças de vestuário e calçado de senhora, homem e criança, novas e usadas, e brinquedos. As entregas para doação são feitas por particulares e lojas comerciais de pronto-a-vestir, em caixotes e sacos plásticos, não só da ilha Terceira mas também de todo o arquipélago. Estas últimas estão mais facilitadas por meio do protocolo mantido entre a Cruz Vermelha e os CTT, desde Outubro de 2008, cujo transporte de encomenda é feito gratuitamente em embalagens próprias.

Actualmente, a Unidade de Socorro regista um número de entregas equivalente ao de solicitações e pedidos de ajuda. O responsável rejeita haver uma relação directa com a conjuntura económica vivida à escala mundial e, mais recentemente, a nível local, com a catástrofe natural ocorrida na freguesia da Agualva.

“Os pedidos e as entregas surgem todos os dias durante todo o ano, de e para todas as ilhas”, revela Octávio Teixeira, ao nosso jornal, sem avançar dados. E continua: “Há roupa e calçado amontoados nas prateleiras, da entrada ao fundo do quarto, e pelo chão. E há ainda outros tantos caixotes cheios arrumados noutra divisória do edifício”, diz ao descrever o cenário com que trabalha a equipa de oito voluntárias encarregadas da inspecção, da manutenção do banco de roupa e da entrega em mão dos pedidos, todas as terças e quintas-feiras, das 13h30 às 17h00.

“É um caso prioritário. Precisamos de um espaço amplo e organizado, de preferência localizado no centro de Angra para facilitar a deslocação das pessoas de mais idade”, considera.

A CVPAH já manifestou o seu interesse à autarquia de Angra e a outras entidades públicas e privadas, encontrando-se agora a aguardar o parecer de uma delas ou de quem possa eventualmente disponibilizar um espaço com as características solicitadas, a título de empréstimo ou mediante protocolo entre as partes.

“O espaço serviria exclusivamente para o efeito proposto”, sublinha o comandante.

Sobre o espírito de solidariedade entre as pessoas, considera existir hoje em dia em larga medida independentemente da quadra vivida e, por isso, destaca o contributo dos voluntários e população em geral no trabalho efectuado no sentido de alcançar as necessidades básicas das famílias menos favorecidas.

“Há uma solidariedade total. Há pessoas que sentem dó e estão sempre prontas a ajudar o outro”, frisa Octávio Teixeira.

Novo curso em Janeiro

A CVPAH conta actualmente com 63 voluntários, a maioria jovens de ambos os sexos, e 11 viaturas – ambulância para transporte de doentes e carros ligeiros de apoio.

Estão abertas as inscrições para novos formandos do Curso Básico Especialista de Emergência, que deverá arrancar a 20 de Janeiro do próximo ano com o número máximo de duas dezenas de participantes.

Podem inscrever-se indivíduos entre 16 e 45 anos de idade.

Flores entregues a idosos

Entretanto, à semelhança dos anos anteriores, a CVPAH entregou flores a cada um dos idosos de instituições de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, nos passados dias 17 e 18 de Dezembro, pela mão da sua equipa de acção social, no âmbito da visita de Natal.

Assim, o acto de solidariedade abrangeu 216 idosos no total, do Lar D. Pedro V, de São Gonçalo, “Mónicas”, residências da Canada das Almas, Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo e Residência da Sé.

As cerca de três centenas de flores para oferta foram disponibilizadas por particulares e lojas do comércio local: Angraflor, FlorAzoris, Amor-perfeito, Fernando Rocha Aguiar e Maria do Carmo Rocha Ferreira.


in.:www.auniao.com

Notícias: Há voluntários CVP a trabalhar na noite de Natal.

Enquanto que uns são “obrigados” a estar ao serviço na noite de 24 de Dezembro por coincidência de escala, há outros que se oferecem para “picar o ponto”

Há voluntários a trabalhar na Noite de Natal.


A noite de 24 de Dezembro é tradicionalmente passada em família, quer ao jantar, quer também na ida à Missa do Galo, à meia noite. No entanto, muitos por vezes faltam a estes importantes convívios familiares, porque têm de “picar o ponto” no local de trabalho. Médicos, enfermeiros, polícias, bombeiros, socorristas voluntários, seguranças, animadores de rádio, funcionários de hotelaria, entre outras profissões, são alguns dos trabalhadores que estarão ao serviço na noite da consoada.
E se há quem esteja ao serviço na Noite de Natal apenas por coincidência na escala, há outros que se voluntariam para trabalhar nestas horas em que os outros estão reunidos à volta de uma mesa recheada de boas. É o caso de Nuno Carreira, voluntário da Cruz Vermelha Portuguesa. Aquele jovem socorrista entrou “ao serviço” daquela instituição em Agosto do ano passado e está a gostar, «porque já passei por muitas experiências e comecei a desenvolver outras capacidades, como estar mais à vontade com as pessoas, porque antes era muito tímido», confessou-nos.
Pela primeira vez vai passar a Noite de Natal longe da família. «Voluntariei-me para fazer a noite de 24. Desde criança que vou à Missa do Galo com a família, mas este ano vou abdicar disso por opção própria». A razão é simples. Quer passar por uma nova experiência e confraternizar com a restante equipa de voluntários. De serviço entre as 20 horas de 24 de Dezembro e as 8 horas do dia 25 de Dezembro, Nuno Carreira garante que o dia de Natal será passado em família.
O vice-presidente da delegação regional da Cruz Vermelha Portuguesa, o tenente-coronel Rui Nunes, não se espanta por haver voluntários para trabalhar na Noite de Natal. «Normalmente, não há dificuldade em conseguir elementos para aquela noite e as pessoas até pedem para estar ao serviço», revelou aquele responsável. Nessa noite vão estar ao serviço cerca de dez elementos, o que corresponde a duas equipas de socorro e emergência. A Noite de Natal na Cruz Vermelha é passada em ambiente festivo e algumas famílias ainda vão até à instituição para visitar os voluntários.



in.: http://www.jornaldamadeira.pt

Notícias: CVP Madeira tem novos voluntários.

23 socorristas e 8 enfermeiros
Cruz Vermelha Portuguesa tem novos voluntários


A delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) conta com mais 31 voluntários, entre 23 socorristas e 8 enfermeiros, que ontem fizeram o seu compromisso de fidelidade, no Largo Severiano Ferraz.
A cerimónia decorreu no dia em que a Coluna de Socorro Henry Donan na Madeira celebrou o seu 31.º aniversário. Numa iniciativa que contou com a presença de familiares e amigos dos novos voluntários, o presidente da delegação da Madeira da CVP, Ramiro Morna do Nascimento, elogiou o papel do voluntário na sociedade actual.
Já em declarações à comunicação social, o responsável adiantou que o número de elementos da CVP na Madeira oscila entre os cem voluntários, número este que costuma diminuir na época de entrar nas universidades. «No entanto, depois abrimos vagas para o curso de socorrismo e voltamos a ter mais voluntários», explicou o coronel.
Num serviço que está agora coordenado pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros, as equipas da CVP costumam atender entre quatro a cinco serviços por noite. No entanto, este número dispara para cerca de 30, por exemplo na noite do Mercado dos Lavradores, que irá acontecer a 23 de Dezembro, próximo. Relativamente ao facto de haver falta de voluntários, ainda para mais jovens, Ramiro Morna do Nascimento diz apenas que «todos são bem-vindos. Quando eles entram à nossa porta não atendemos a créditos, nem de raças, nem de outra coisa qualquer, queremos é que, quando saiam, digam que valeu a pena ser voluntário na Cruz Vermelha Portuguesa».

in.: http://www.jornaldamadeira.pt

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Notícias: VII PasseioAventura BTT de Frazão. Iniciativa CVP Frazão.

Notícias: Protocolo CVP Braga e Millenium BCP. Microcrédito.

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) - delegação de Braga assinou ontem um protocolo de cooperação com o Millenium bcp no sentido de alargar o microcrédito ao maior número possível de pessoas.
Francisco Alvim, presidente da delegação de Braga da CVP, demonstrou “grande alegria em ter feito o protocolo”, que tem como objectivo ajudar uma “franja muito carenciada da sociedade”.
“Este complemento que se cria agora é muito importante para ajudar as pessoas”, referiu Alvim, reforçando ainda que se constitui como uma “mais-valia” para a CVP.

O presidente da instituição fez ainda um apelo às grandes estruturas do país para que percebam a importância do mecenato e demonstrem uma preocupação social, e não apenas económica.
O administrador daquele banco, Nelson Machado, referiu a importância do microcrédito, explicando em que consiste este projecto.

A partir de hoje, os cidadãos em situação financeira mais carenciada que se desloquem à Cruz Vermelha da Braga podem apresentar um projecto de uma ideia de negócio viável.
Este é um esforço no combate à exclusão social, dirigido a pessoas que tenham ideias, vontade e espírito empreendedor, mas que não tenham acesso ao crédito tradicional. O montante dedicado pela empresa ao microcrédito é, segundo Nelson Machado, ilimitado. “Não existe plafond, o montante é o que for necessário”.

Através do microcrédito diagnostica-se, aconselha-se, financia-se e promovem-se pessoas e microempresas que tenham iniciativas empresariais viáveis. As ideias são transformadas em negócios que sejam rentáveis, sendo que o sucesso de cada projecto fica dependente das capacidades da pessoa em causa e do bom planeamento do negócio.

Os microempreendedores têm, assim, a oportunidade de criar serviços ou pequenas produções que assegurem a geração de excedentes que permitam pagar os empréstimos contraídos.
Este protocolo, de âmbito nacional, insere-se na dinâmica de proximidade das populações que marca a estratégia da CVP, reforçando a sua solidez.

in.:www.correiodominho.com

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

CVP em acção: Acidente na Variante do Cávado.Intervenção CVP Vila de Prado.


Quatro feridos ligeiros foi o resultado de um acidente em cadeia, ao final da tarde de ontem, na Variante do Cávado.
Ao que tudo indica o condutor de um furgão, de cor branca, que seguia em direcção a Vila Verde despistou-se, capotando mesmo antes da saída antes da Confeiteira. O capotamento, que aconteceu por volta das 17 horas, obrigou à travagem dos condutores de um camião pesado e de dois ligeiros.

Num dos veículos ligeiros, um Volkswagen Pólo, seguiam um casal e dois filhos menores. A mulher, de 40 anos, teve que ser desencarcerada pelos Bombeiros Sapadores de Braga, ficando ferida ligeiramente. As crianças, um menino de dois anos e uma menina de cinco anos, também ficaram feridas sem gravidade. Para além da mulher e das crianças, foi, ainda, transportado para o Hospital de Braga um indivíduo, com 25 anos, que seguia no furgão de cor branca.

Para o local foram, para além dos Sapadores de Braga com um carro desencarcerador, uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Braga, outra da Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Vila de Prado e, ainda outra da VMER.
Entretanto, a PSP tomou conta da ocorrência.
O trânsito não chegou a estar cortado, mas a circulação foi feita com muita dificuldade, agravada com a hora e a chuva intensa.

A via ficou totalmente desempedida, por volta das 19.20 horas.
Ao início da noite ocorreram uma série de despistes, alegadamente por a via não ter ficado devidamente limpa. “Já ligaram para cá a dar essa indicação e pelos vistos a limpeza da via, por- que ficou cheia de óleo, não foi muito bem feita”, admitiu fonte dos Sapadores de Braga, garan- tindo que alguns elementos iam regressar ao local para verificar o estado do pavimento.


in.:www.correiodominho.com

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Notícias: CVP Setúbal com novas viaturas. Fotos em post anterior.

Cruz Vermelha adquiriu duas novas viaturas

A delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa acaba de adquirir duas novas ambulâncias, com custos suportados integralmente pela delegação e que ultrapassam os 100 mil euros.

A delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) acaba de adquirir duas novas ambulâncias, de forma a substituir veículos da sua frota.

Nestas duas novas viaturas, uma de tipo B (ambulância de socorro) e outra de tipo A2 (ambulância de transporte múltiplo), a Cruz Vermelha investiu mais de 100 mil euros, totalmente suportados pela delegação de Setúbal que fica, agora, com mais e melhores meios que lhe permitirão através da ambulância A2 o transporte de doentes para consultas médicas, fisioterapia, hemodiálise, e o transporte de pessoas em situação de cadeira de rodas em virtude desta nova viatura possuir elevador eléctrico, enquanto que com a ambulância de tipo B poderá ser dada resposta na área de socorro, por via da prestação dos serviços de emergência pré-hospitalar, bem como, transferências hospitalares de alto risco.

Segundo adiantou a «O Setubalense» o presidente da referida delegação, Coronel Pontes Miquelina, desta forma, a delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa, pretende “responder à população de Setúbal com mais qualidade e de forma mais eficiente, proporcionando ao doente maior conforto”.

Uma das viaturas já se encontra ao serviço, enquanto que a outra irá entrar dentro em breve, o que ainda não aconteceu por questões meramente operacionais. Com efeito, o túnel de acesso de veículos ao parque da CVP, situado nos Quatro Caminhos, nem sempre pode ser utilizado – nomeadamente à noite, devido à grande quantidade de viaturas estacionadas no local -, problema que será resolvido a curto prazo.

Resta acrescentar que estas aquisições vão ao encontro dos propósitos da delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa e enquadrados no espírito daquela instituição “ Fazer mais, fazer melhor, ir mais longe”.


in.:www.osetubalense.pt

Notícias: Sem-abrigo apoiados. Apoio CVP Faro.

Faro dá abrigo a carenciados sem tecto

A Autarquia, a Força Operacional Conjunta, Protecção Civil, Cruz Vermelha Portuguesa e Associação Humanitária dos Bombeiros de Faro, vão acolher pessoas sem-abrigo para fazer face à vaga de frio instalado.

É o programa “Abrigo Quente”, no qual os carenciados sem-abrigo podem beneficiar do espaço da associação dos antigos Bombeiros Voluntários, onde terão beliches, mantas e uma refeição quente.

O local foi preparado para acolher um número previsto de 30 sem-abrigo, criando condições de permanência para as próximas três/quatro noites em que se prevê que as temperaturas desçam até próximo dos 0 graus.

O Presidente da Câmara, Macário Correia, visita o espaço esta terça-feira pelas 18:00 horas.

in.:www.

Notícias: Cadaval acolheu Festival Tributos 2009. Iniciativa CVP.

A Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação do Cadaval, com o apoio da Câmara Municipal, realizou, a 11 e 12 de Dezembro, no pavilhão junto ao Campo da Feira, o “I Festival Tributos 2009”, evento de beneficência que contou com a actuação de quatro bandas de tributo ao rock, nomeadamente a Queen, Guns ‘n Roses, U2 e Pearl Jam. A instituição faz um saldo muito positivo da iniciativa e promete voltar para o ano com mais um festival.

O evento teve como objectivo a angariação de fundos, com vista à aquisição de uma ambulância e à implementação do projecto “Centro de Atendimento Social em Saúde”, no qual serão proporcionados, à comunidade, serviços de saúde a preços acessíveis. 

Um outro objectivo subjacente a esta iniciativa foi o da angariação de voluntários, sobretudo entre as camadas mais jovens, visando a criação de um “Corpo de Juventude” para a Cruz Vermelha.

O evento desenvolveu-se em quatro concertos, repartidos por dois dias. O primeiro dia de espectáculos aconteceu na noite de 11 de Dezembro, com Tributo a “Queen” (pela banda One Vision) e Tributo a “Guns ’n Roses” (por Bang Bang Roses). 

No dia seguinte, 12 de Dezembro, foi a vez do Tributo a “U2” (por The Fly) e Tributo a “Pearl Jam” (por Pearl Band). 

Os concertos tiveram lugar no recinto junto ao Campo da Feira do Cadaval e contaram, segundo informou a organização, com uma boa afluência em termos de público, maioritariamente juvenil e provindo, grande parte, de fora do Concelho.

De acordo com o vice-presidente da Cruz Vermelha, Cláudio Neves, “o balanço foi muito positivo, tendo a adesão ao evento sido muito boa. Tivemos mais de 500 espectadores por dia e recebemos muitas felicitações pela iniciativa, o que nos leva a acreditar que o Cadaval ganhou mais um evento. Pela nossa parte, prometemos regressar com mais um festival de tributos em 2010”.

in.:www.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Notícias: Parceria CVP / ACP : Serviço ACP Cruz Vermelha Portuguesa 24H.

.: ACP Cruz Vermelha 24 Horas:.

O que é?
O ACP em parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa, criou o serviço ACP Cruz Vermelha 24 horas. É um inovador serviço telefónico de apoio, concebido para dar uma resposta personalizada e imediata em qualquer situação de urgência ou solidão. Este serviço destina-se a pessoas que se encontram em situação de dependência (por idade, doença prolongada, convalescença, incapacidade ou isolamento) ou a pessoas autónomas que desejam sentir-se mais seguras.
Disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano, abrange todo o território nacional e funciona através de um equipamento fixo ou móvel.

Quais os Benefícios do ACP Cruz Vermelha 24 horas?

Assistência permanente em qualquer eventualidade;

Mais tranquilidade e autonomia;

Acompanhamento activo, com o envolvimento quando necessário, das redes formal e informal de apoio;

Personalização: o utilizador pode programar o serviço para estabelecer a sua agenda pessoal (Serviço Apoio Móvel);

Permite ao utilizador viver no seu domicílio, em especial os mais idosos, evitando a sua institucionalização;

Proporciona bem-estar ao utilizador, através dos vários serviços disponíveis;

Preço competitivo;

Fiabilidade e certificação dos Equipamentos;

Distribuição territorial da Cruz Vermelha Portuguesa (proximidade local, Institucional e populacional);

Equipa profissional estável, dedicada, experiente e especializada

Este serviço permite prestar assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana.

Para além de permitir que assegurar a permanência dos mais idosos no seio da sua comunidade e no conforto das suas casas, muito valorizados pelos familiares, permitindo comprovadamente um aumento da esperança de vida e significativas poupanças ao nível dos erários públicos e das economias familiares.

ACP Cruz vermelha 24 horas assume-se neste contexto com uma elevada potencialidade no combate à exclusão social, em particular quando as principais vítimas são os mais idosos e dependentes.


Quais as formas de adesão?
Serviço Fixo:

Com o serviço de comunicação fixo, o utilizador dispõe de uma pulseira ou colar com um botão de emergência que, ao ser pressionado, de qualquer parte da sua residência, estabelece contacto telefónico imediato com a Cruz Vermelha Portuguesa.. A instalação do equipamento será realizada por um técnico especializado. O equipamento pode também integrar vários acessórios e sensores (fumo, gás, intrusão, queda, etc.)..

Valor a pagar de 18€ mensalmente.

Serviço Móvel:
Com o serviço de comunicação móvel, o utilizador pode optar por um equipamento com um botão de emergência que, ao ser pressionado, fornece a sua localização por GPS e estabelece contacto telefónico imediato com a Cruz Vermelha Portuguesa. Adicionalmente, dá-lhe também a possibilidade de enviar mensagens de “call me” para dois números de telemóvel por si indicados e ainda receber chamadas no equipamento. Possibilidade de agenda pessoal

Valor a pagar de 25€ mensalmente.

Para aderir, basta contactar a linha apoio a sócio 707 509 510 (atendimento 24Horas) ou ir a uma delegação ACP.


Como funciona?

Sempre que o utente sentir necessidade, em situações de emergência/urgência ou até solidão, carrega no botão de alarme (botão vermelho);

O alarme chega à Central da Cruz Vermelha Portuguesa e um operador especializado identifica de imediato o utente, estabelecendo contacto com ele através de um sistema de alta voz;

De acordo com o motivo do alarme, o operador dá apoio ao utente e/ou acciona os meios mais adequados (112; Cruz Vermelha Portuguesa; PSP/GNR; Bombeiros; vizinhos; familiares);

O operador mantém o contacto com o utente ou com a rede formal ou informal de apoio, até que se solucione o motivo do alarme.


in.:www.acp.pt

Notícias: TeleAssistência CVP em Salvaterra de Magos. Protocolo assinado.

Foi hoje assinado o protocolo do Serviço Teleassistência entre a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e a Cruz Vermelha Portuguesa.

Este é um serviço 24h/7 dias por semana destinado a, por um lado, todos os munícipes em geral, e por outro, a munícipes em situação de dependência, isolamento, e/ou sem qualquer apoio familiar.

Mais um passo em direcção a uma acção social eficaz e, neste caso, literalmente mais próxima das pessoas. A teleassistência garante a qualidade de vida, saúde, e segurança dos seus utilizadores.

"O Director Geral da Cruz Vermelha Portuguesa, Eng. Luís António Névoa, enalteceu o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos junto da população sénior, congratulando-se com a assinatura do protocolo estabelecido entre as duas entidades"(in www.cm-salvaterrademagos.pt)

De assinalar, que este serviço, na minha opinião, elementar e fundamental no âmbito da Acção Social em qualquer autarquia, uma vez que garante resposta imediata em situações de emergência, assim como apoio psicológico em situações de solidão, apenas está protocolado em 20 municípios a nível nacional.

Um pequeno passo dado por esta autarquia, que pode de facto, salvar vidas e combater a solidão.

in.:www.largodoscombatentes.blogspot.com

Notícias: CVP Seixal com novas viaturas e novos projectos.

Cruz Vermelha do Seixal inaugurou duas novas viaturas
Pretende alargar serviços à área social com a criação de uma creche

Pretende alargar serviços à área social com a criação de uma creche " align="right" border="2" hspace="10" vspace="5">A Delegação do Seixal da Cruz Vermelha Portuguesa procedeu, ontem, à bênção de duas novas viaturas, que vêm, assim, renovar a frota da instituição e servir melhor a população do concelho.

Presente na cerimónia, o Governador Civil do Distrito de Setúbal, Manuel Malheiros, congratulou-se com a capacidade de iniciativa da Comissão Administrativa que, “para além de ter colocado a Cruz Vermelha do Seixal nas boas condições em que está, já tem projectos para o futuro.

“Foi bom chegar ao dia de hoje para podermos ter duas novas ambulâncias porque, de facto, estávamos muito necessitados. Os nossos doentes que nos procuram, muitas vezes, já ficavam a meio caminho”, explicou Manuel Pires de Andrade Pereira, Presidente da Comissão Administrativa, afirmando que a Delegação tem apostado em duas vertentes fundamentais. “Quisemos apostar na união das pessoas, convidando os voluntários que se tinham afastado a voltar a esta casa e quisemos, depois, reforçar a formação, porque achamos que é essencial para o trabalho que queríamos desenvolver”, referiu.

O Presidente da Comissão Administrativa revelou, ainda, que dentro em breve, gostaria de alargar os serviços à área social, aproveitando um espaço livre junto às instalações onde estão sedeados para criar, ali, uma creche.

Presente na cerimónia, o Governador Civil do Distrito de Setúbal, Manuel Malheiros, congratulou-se com a capacidade de iniciativa da Comissão Administrativa que, “para além de ter colocado a Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local do Seixal nas boas condições em que está, já tem projectos para o futuro. Isto mostra um dinamismo, uma coragem e um esforço que merecem ser salientados. Uma Comissão Administrativa que não hesita em “pedalar”, mesmo com as dificuldades que são conhecidas, merece ser encorajada por todos nós”, disse.

O Governador Civil deixou, ainda, a garantia que, dentro das possibilidades do Governo Civil, não hesitará em apoiar a Delegação. “É com grande prazer que aqui estou e foi com grande prazer que ouvi as palavras de uma série de pessoas que foram voluntárias para causas públicas e que demonstram que querem continuar a colaborar. É dessas pessoas que precisamos. E temos o dever de apoiar todas aquelas pessoas que querem melhorar a condição do próximo, a condição daqueles que num momento de acidente, ou noutras situações graves, necessitam de auxílio e de apoio. São tempos difíceis mas, se nos apoiarmos, as dificuldades reduzem-se e conseguem ser ultrapassadas”, concluiu.


in.:www.rostos.pt

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CVP em acção: Acidente em São Gens - Fafe. Intervenção CVP.

Dois irmãos menores uma adolescente de 13 anos de idade e um rapaz de 16 anos perderam a vida sábado à noite num violento acidente que ocorreu na EN 206 no Lugar da Lameirinha freguesia de S. Gens concelho de Fafe.

Uma colisão entre dois veículos ligeiros - um Renault Clio e Seat Cordoba - por volta das 22.30 horas esteve na origem do sinistro que provocou ainda mais cinco feridos um deles em estado considerado grave disse ao ‘Correio do Minho’ fonte dos Bombeiros Voluntários de Fafe que mobilizaram para o local quatro veículos (duas ambulâncias um veículo desencarcerador e um carro de comando) num total de 15 elementos.

Segundo o que foi possível apurar o homem que sofreu ferimentos graves seguia na mesma viatura que as vítimas mortais tendo sido transportado para o Hospital de S. João no Porto pela ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) do INEM sedeada de Fafe.

Óbitos

De salientar ainda que os dois óbitos foram confirmados no local do acidente pelas equipas médicas do INEM.
Os cadáveres foram transportados pelos Bombeiros Voluntários de Fafe para a morgue da unidade fafense do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA) enquanto os quatro feridos ligeiros foram conduzidos à unidade de Guimarães do CHAA.

Para além dos bombeiros e da SIV de Fafe no local do acidente estiveram ainda duas ambulâncias da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) as ambulâncias SIV de Cabeceiras de e Celorico de Basto as Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) de Guimarães e Famalicão os Bombeiros Celoricenses com um veículo de desencarceramento e o Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) da GNR tendo uma patrulha do posto de Fafe tomado conta da ocorrência.

De acordo com testemunhos no local do acidente os condutores das viaturas são residentes no concelho de Celorico de Basto.
As causas deste violento embate na EN 206 em Fafe estão a ser investigadas pelo Núcleo de Investigação de Crimes e Acidentes de Viação do Destacamento de Trânsito do Comando Territorial da GNR.
Com este acidente numa semana o número de mortes nas estradas do distrito de Braga eleva-se para onze.

in.:www.correiodominho.com

Notícias: Formação de Socorrismo em Bragança. Iniciativa CVP Bragança.

Socorristas nas aldeias a pensar nos idosos sós e isolados

Em três aldeias do concelho de Bragança há pelos menos uma pessoa com conhecimentos para prestar primeiros socorros e poder acudir, sobretudo a idosos que vivem sós e com dificuldade de acesso aos serviços de saúde

A iniciativa é da Cruz Vermelha Portuguesa e do Centro de Saúde de Bragança que esperam por mais meios financeiros e humanos para fazerem funcionar o projecto em pleno e alargá-lo a todas as aldeias do concelho.

Para já, há 26 socorristas em Gondesende, Parâmio e Espinhosela, no âmbito do projecto formação de socorristas na área rural.
Maria Emília Pires e Teresa Diz fazem parte do grupo e mais de um ano depois de receberem formação dão «Graças a Deus» porque ainda não precisam de aplicar os conhecimentos.
«É bom sinal», dizem, mas elas, funcionárias do centro de dia de Espinhosela, mais do que ninguém reconhecem a importância desta iniciativa porque lidam com idosos.

Distribuem todos os dias pelas localidades da freguesia e vizinhas o almoço a utentes que vivem sós, sem condições de se deslocarem e com muitas necessidades de acompanhamento.
Acreditam que ficaram com «algumas luzes» para saber identificar o estado da vítima, como abordá-la e tratá-la até chegar o apoio necessário.
«É difícil dizer sem ver. Se nos aparecer um caso, se calhar vamos ficar todas atrapalhadas, mas vamos ver», confessa Teresa.

Quem não tem dúvidas da importância desta formação é Abílio Rodrigues, da direcção do centro de dia de Espinhosela, embora corrobore que «ainda não precisaram de utilizar os conhecimentos».
Para além da formação, foi também entregue a cada freguesia uma mala de primeiros socorros com diverso material como compressas, luvas, gaze, betadine, e aparelhos para medir a tensão arterial e glicemia.

A de Espinhosela encontra-se na sede da freguesia e ainda não foi utilizada de emergência, mas já serviu de apoio aos peregrinos da romaria de Santa de Rita.

O presidente da junta, Telmo Afonso, é enfermeiro e entende que seria «mais útil» entregar a cada socorrista um kit para poder utilizar quando necessário.
Aplaude a iniciativa e defende mesmo que «toda a gente devia ter formação de primeiros socorros».
O 'presidente-enfermeiro', eleito nas últimas autárquicas é agora 'o doutor' para muitos dos fregueses como o casal José Afonso e Laurinda Gil que, com mais de 80 anos, bem sabem «o que custa ter de ir a Bragança».
Eles ainda podem deslocar-se em viatura própria, mas outros esmorecem perante a dependência dos transportes públicos e as voltas que têm de dar na cidade para ir ao centro de saúde.

Os idosos, sobretudo do meio rural, são a principal preocupação da delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa, como disse à Lusa o presidente Joaquim Queirós.
A direcção está apostada em dinamizar iniciativas para preencher o tempo destas pessoas e em conseguir apoios, nomeadamente financeiros para dar continuidade ao projecto dos socorristas.
De apoios está também dependente outro projecto para a criação de uma loja do cidadão móvel que leve às aldeias serviços como pagamentos automáticos de facturas.


in.: Lusa / SOL

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

CVP em acção: Divórcio litigioso acaba em assassínio. Intervenção CVP Vila Conde.

Uma mulher de 42 anos foi ontem baleada pelo ex-marido, em Leça da Palmeira, Matosinhos, na sequência de uma violenta discussão. O ataque aconteceu de madrugada e o agressor, de 47 anos, suicidou-se momentos depois nas traseiras da Exponor. Até à hora de fecho desta edição, a mulher continuava internada no Hospital de São João, no Porto, em morte cerebral.

O casal vivia um complicado processo de divórcio litigioso. Ontem o homem resolveu terminar pelas próprias mãos o caso que se arrastava em tribunal. Ao final do dia, esperou que a mulher saísse do trabalho, em Leça da Palmeira. Pelas 23h45, o filho mais novo ligou à mãe: parecia assustada e confirmou estar com o ex-marido, o que levou o jovem de 15 anos a pedir a ajuda da PSP, confirmou ao i fonte policial. O homem estava já referenciado na sequência de inúmeras ameaças e actos de violência doméstica.

A PSP enviou carros-patrulha a pontos-chave da cidade, mas não conseguiu detectar o automóvel do agressor, que entretanto já se deslocava para Aveleda, Vila do Conde. Antes, ligou a um irmão contando que ia matar a mulher e suicidar-se. A família contactou as autoridades, mas já era tarde.

A mulher terá levado um tiro na cabeça na sequência de uma violenta discussão, contou ao i fonte policial. O seu corpo foi depois transportado, na Renault Express, até à Rua da Agra Nova, em Aveleda, onde foi abandonado. O marido voltou então a Matosinhos, estacionando no parque da Exponor. Após a meia-noite, a PSP foi chamada ao local, onde encontrou o homem morto a tiro na carrinha, com a pistola ao lado. Ao mesmo tempo, GNR e Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação Local de Vila do Conde eram avisados por condutores da presença de alguém ferido na via pública, em Aveleda. A mulher - que tem outro filho, de 20 anos - entrou no hospital de São João às 3h00, já em morte cerebral.

in.:www.ionline.pt