sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Notícias: CVP Braga comemora 27 anos de actividade.

A Unidade de Emergência da delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa comemora hoje 27 anos e o técnico de socorro responsável pela unidade, Manuel Rodrigues, faz “um balanço positivo do trabalho desenvolvido no âmbito da prestação de assistência humanitária e social, especialmente aos mais vulneráveis”.

A unidade trabalha a nível da preparação, desde a prevenção, formação de elementos e aquisição de equipamentos, na fase de socorro e na fase de recuperação. “Felizmente não temos tido solicitações, mas mantemos uma relação com a protecção civil e todas as situações a nível distrital são comunicadas”, frisou aquele técnico de socorro, que está na unidade desde o seu início, sublinhando o facto de “90 a 100% dos utentes estão satisfeitos com os serviços prestados e isso é muito gratificante”.

Actualmente com 59 voluntários, a unidade conta com o serviço de transporte a doentes particulares, do INEM/CODU, do serviço de fisioterapia e inter-hospitalar.
No caso de situações de catástrofe, “a delegação tenta dar resposta com meios integrados na intervenção do socorro, mas dá, ainda, apoio nas áreas da alimentação, do vestuário, do alojamento e a nível psicológico”, informou o técnico responsável, evidenciando “o trabalho no momento próprio, mas também a continuidade e acompanhamento das pessoas para minorizar o sofrimento e até para estabilizar situações”.

A unidade tem, ainda, uma equipa que está habilitada para intervir em situações de grande ângulo, normalmente de intervenção mais difícil em espaços em que o acesso não é facilitado em altura ou em zonas com mais profundidade.
Outra equipa tem capacidade de montagem de postos de atendimento ou hospital de campanha. Depois há, também, a equipa de urgência e reanimação com socorristas habilitados com suporte básico de vida.

Formação é fundamental

A formação é a ‘pedra pilar’ da Unidade de Emergência da delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, que acabou de abrir a 12.ª Escola de Formação de Socorristas.
Neste momento estão prestes a começar o curso 39 candidatos, dos 56 que se inscreveram. “Em termos de voluntariado temos tido uma boa adesão, porque as pessoas conhecendo a Cruz Vermelha acabam por vir ter até nós. Aparecem enfermeiros, farmacêuticos, professores, advogados e até mecânicos ou electricistas”, contou o técnico de socorro daquela unidade, Manuel Rodrigues.

Os candidatos vão agora ter formação de 100 horas, divididas em três fases, sendo cada uma delas eliminatória. “Vão chegar ao fim cerca de 20, apenas os melhores”, frisou Manuel Rodrigues, admitindo que se trata de “um processo de formação bastante exigente, onde os formandos vão ter formação a nível do desporto e das competências operacionais”.

A aposta da unidade continua a ser a formação. “Os activos têm formação permanente em várias áreas, fazem certificações dos cursos obrigatórios e mantemos com frequência os níveis de exigência”, garantiu aquele responsável.
Em termos de meios, a unidade também está “bem apetrechada”. E Manuel Rodrigues justificou: “temos uma ambulância medicalizada (unidade de cuidados intensivos) e duas viaturas equipadas com desfibrilhador automático, em que 29 socorristas estão habilitados com curso”.

in.:www.correiodominho.com

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