quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Notícias: CVP Verride com novas instalações.

Em Verride , comemorando o 12.º aniversário

Delegação da Cruz Vermelha inaugura sede
 
“Era impossível alcançar esse sonho”, a não ser que “alguém se lembrasse de nós”, reconheceu o presidente da instituição.
A Delegação de Verride da Cruz Vermelha Portuguesa inaugurou, dia 24 de Setembro, a sua nova sede, nas instalações da antiga escola primária, cedidas pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em regime de comodato.
Tratou-se de um marco na história da Delegação de Verride que também assinalou, “com alguma emoção, mas indelével entusiasmo e gratidão”, os seus 12 anos “a servir os mais carenciados”, retratados numa síntese apresentada pelo major Jorge Diogo, presidente da instituição.
“O corolário da razão de ser da nossa existência, do nosso labor quotidiano e da nossa aposta no futuro, para melhor servirmos, prendia-se ao sonho de, algum dia, vir a ter uma sede própria”, afirmou o major Jorge Diogo, na dupla cerimónia festiva que contou com a presença de Luís Leal, presidente do município montemorense; António Cação de Almeida e Arménio Pato, presidentes, respectivamente da Assembleia e da Junta de Freguesia de Verride e representantes das diferentes associações culturais locais.
O dirigente avançou que sem meios financeiros para custear uma infra-estrutura “era impossível alcançar esse sonho”, a não ser que, “alguém se lembrasse de nós”. Sublinhou que, na sequência de alguns contactos, “foi com muito entusiasmo e alegria que vimos concretizado esse sonho quando a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, em Janeiro do corrente ano, celebrou um contrato de comodato com a Delegação e fez a entrega formal da antiga escola primária, para sede social da Delegação de Verride da Cruz Vermelha Portuguesa”.
O presidente da instituição, agradecendo “a generosidade e solidariedade” da Câmara Municipal, salientou “a importância daquele dia para a Delegação e todos quantos por ela são servidos” e fez um apelo no sentido de se fomentar o voluntariado e a solidariedade. Acrescentando que “a Cruz Vermelha, primeiro pensa nas necessidades e só depois busca os financiamentos”, esclareceu que a instituição faz o seu trabalho por amor ao próximo, acção denominada por filantropia”.“Gostaria que a delegação continuasse a viver integrada na população que serve”, disse o major Diogo, contando com o apoio “das entidades” para melhor servir os mais carenciados.
Arménio Pato, felicitando a instituição e desejando “uma melhoria de vida para a população” reforçou “a importância do trabalho da delegação local em prol das comunidades às quais presta assistência” e realçou que “o relacionamento com as pessoas vai no sentido humanitário da Cruz Vermelha”.
Classificando a Cruz Vermelha como “mais do que uma instituição, é uma forma de estar na vida, é uma garantia de segurança e uma mão sempre pronta a ajudar”, Luís Leal enalteceu “o espírito altruísta dos voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa”, referindo que “a solidariedade é um bem que vai diminuindo na sociedade”.
O autarca mostrou-se satisfeito pela concretização deste protocolo, como uma forma “de melhor atender e servir a população”, afirmando que “tive o ensejo de ceder estas instalações que se traduz numa oferta para a cidadania”. Tratou-se, enfatizou, de mais um gesto de “cumplicidade” e de “complementaridade” na acção social, dirigida a esta população e a este território. O edil, afirmando que “é necessário vincar a nossa auto-confiança e ultrapassar vicissitudes”, mostrou-se disponível para “manter a cumplicidade e o desafio para que vocês não percam esta oportunidade” de reforçar a cidadania neste espaço territorial.
Depois de palavras de felicitações dos convidados, seguiu-se uma visita às renovadas instalações, terminando a cerimónia com o cantar dos “parabéns” com bolo de aniversário e porto de honra.

Solidariedade a toda à prova
Com cerca de 20 voluntários, a Cruz Vermelha Portuguesa de Verride conta, actualmente, com quatro veículos (três ambulâncias para transporte de doentes e uma de emergência).
Em dia de festa, Elisa Sá Pinto, voluntária desde o início da instituição, referiu que “é um dia de muita felicidade para todos nós” e que “com a mudança de instalações vamos poder continuar a desenvolver um trabalho feito a pensar no bem comum”.
A nova sede da Cruz Vermelha Portuguesa de Verride passa a dispor de uma sala de formação, biblioteca, gabinete técnico de emergência, sala de reprografia e gabinete técnico de formação.

in.:www.cm-montemorvelho.pt

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